Sentir é buscar algo nos refúgios do coração.
É desenhar na alma o que, de fato, acalentamos nas telas da emoção.
Persistir nos sonhos é tentar buscar no vento, o sopro da paz, mesmo quando todas as esperanças parecem dispersas ao léu.
Quando nos encontramos perdidos, o exercício deve ser no sentido de efetivarmos dentro de nós um roteiro de retorno ao "eu", com o objetivo de resgatar algo que vem nos dar um impulso divino em direção ao que é mais claro, mais vivo e mais feliz.
No auge de nossas atribulações mais ferozes, é necessário que silenciemos um pouco, num brado invertido, que alcança tão somente as fibras mais íntimas de nossa tela mental.
Quantas vezes não nos pegamos em uma fúria inexplicável, agredindo a casa-corpo em que temporariamente nos encontramos? E o que ganhamos com isso?
Não importa quantas toneladas de comentários infelizes cheguem até nós. O que realmente vivifica nossa alegria é a certeza de que o que fazemos de belo é lançado no universo de maneira tal que se multiplica e nos envolve numa ternura imensurável, na felicidade da certeza de que fizemos algo definitivamente valoroso.
Quanto ao outro, de que vale a torpeza de um pensamento envenenado? O certo é que cada um tem seu acúmulo. Pense que cada ser carrega, em sua história, os traços delineados por suas próprias ações. E que, desta forma, desenhamos nosso futuro.
Que nossos dias sejam mais leves, numa suave sinfonia de bençãos enredadas nos efeitos de nossos passos!
beijos de luz na alma do cêis tudo